13 de maio de 2008
Hope
Esqueci quem sou, num daqueles dias em que o Sol tarda em nascer. O tempo passou e eu sem saber quem sou, onde me perdi. Prosseguia assim sem me lembrar do que nos prende à realidade e à terra dos sonhos. Simplesmente tinha esquecido a aquela fórmula mágica que salva os sorrisos do esquecimento. O maravilhoso disto tudo é que se tivermos semeado as nossas gargalhadas pelo mundo fora não é necessário ter uma memória de elefante ou os post it espalhados pela casa. Basta simplesmente ter o retorno de uma gargalhada que um dia deixamos num qualquer endereço postal e que hoje talvez já nem saibamos de cor e salteado. Basta uma palavra verdadeira e pungente, nada de especial, nada de cores e artifícios, jogos ou artimanhas, apenas uma palavra e o mundo surge novamente em todo o seu esplendor. E fecho mais uma vez os olhos enquanto ouço Jack, inspiro o ar frio que entra pela janela e solto um sorriso e uma lágrima. Já me recordo quem sou. Os sorrisos são assim... os verdadeiros são oferecidos e um dia regressam a nós para nos prenderem à realidade do sonho... a grandeza regressa, os pedacinhos partidos são colados e sentimo-nos verdadeiramente abençoados. Eu sinto-me verdadeiramente abençoada. Pela música, pelo ar que agora entra na janela e pelo sorriso que um dia semeei e hoje me fez lembrar quem sou...
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