6 de novembro de 2015

Gotas de chuva

Hoje tive oportunidade de ler a história de um rapazinho que sensibilizado pela falta de água em África resolveu ajudar. Resumidamente, começou a fazer pequenos trabalhos na casa de vizinhos e familiares e doou esse dinheiro a uma associação que com as doações abria poços perto das vilas. A sua acção teve uma reacção que eu acredito não ter sido preconizada pelo pequeno rapaz, os seus amigos e vizinhos decidiram fazer o mesmo. Isto faz-me lembrar um pensamento que eu tenho de cada vez que ando de carro quando chove, e se nós formos como as gotas que estão na janela do carro? Uma gotinha empurrada pelo vento que vai agregando outras tantas na sua passagem transformando-se num pequeno veio de água à medida que vai agregando mais e mais gotinhas todas elas tão pequeninas? E se a nossa acção for como o vento que a empurra na direcção das outras? E se afinal aquilo que nós fazemos for importante? Realmente importante, não aquela balela que ouvimos para trabalhar a insegurança, tipo importante como um prego que segura a perna de uma cama? E se nos mentiram de todas as vezes que nos disseram que não podemos mudar o mundo? Não sei... mas espero bem que não me tenham mentido e eu seja realmente insignificante caso contrário vou ficar muito fodida.
Pensamento encontrado por acaso em InSónias (é melhor voltar a fechar os olhos)

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